Loki - Um Olhar Final

 


Depois de um pequeno período perdido, vagando pelo multiverso, conhecendo os mundos onde aqueles que permancem tendem a dormir eu retorno para nosso pequeno planetinha azul para trazer mais uma análise para nosso querido Blog e assim dar um fim na calmaria que se instalou por aqui em minha ausência. Nada mais  justo então do que começarmos por onde paramos, tivemos um olhar inicial sobre a série Loki, focando nos três primeiros episódios que compõem essa série, bom, passado alguns dias podemos analisar não só os episódios finais como a série num todo de maneira mais objetiva.

Loki até sua metade tinha nos apresentado a AVT, agência de variância temporal, bem como seu papel fundamental no controle aos desvios da grande linha do tempo, e como variantes, coisa que o próprio Loki se tornou, eram temidas e precisavam ser podadas para que não comprometessem a realidade. Dentro disso tudo somos apresentados a Silvie uma variante Loki que tem como objetivo derrubar toda a AVT.

Partindo diretamente do encontro entre os dois Lokis resultante do terceiro episódio, também o mais fraco da série ao mostrar um desenvolvimento arrastado, que não se sustenta nas suas revelações e nem mesmo no carisma dos seus atores, o quarto episódio com apenas alguns minutos resolve muito dos conflitos de maneira ágil e orgânica, mudando o status dos personagens e nos levando de volta para a sede da ATV.

Sendo o ponto dinâmico da temporada onde muitas revelações são apresentadas o episódio nos apresenta uma virada, não totalmente, mas inesperada para ocorrer faltando apenas dois episódios. Pois bem vamos para o penultimo episódio e nos deparamos com um dos mais divertidos entre todos, com a aparição de outras variantes do Loki, temos a oportunidade de ver cada uma com seu devido destaque e momento de brilhar, até mesmo momentos que poderiam soar deslocados encontram seu  lugar com muita harmônia e precisão, e assim ele cumpre bem o seu papel como um episódio que esta ali  para preparar as coisas para  a season finale.

E então chegamos ao grande final e aqui é necessário uma observação muito  grande, originalmente Loki estava anunciada como um minissérie, mais posteriormente os  rumores de uma segunda temporada foram confirmados e a série renovada, bem esse fator muda a perspectiva pela qual analisamos os eventos finais. 

Se pensarmos como uma minissérie fechada que deveria se encerrar em seis episódios, temos um final anticlimático e com uma solução que quebra toda a construção feita anteriormente, já explico melhor o que isso quer dizer. Mas a ideia de continuidade que a série vai ter, decorrente da renovação, permite que o aparecimento de um grande vilão, que em momento algum foi citado na história, mesmo que alguns argumentem que existiam referências a ele, mínimas e destinadas aos leitores mais ávidos e atentos das HQs e não do grande público, tornam o personagem interpretado, brilhantemente, por Jonathan Majors uma solução, apesar de fraca, para toda a trama da AVT, uma vez que ele não se encaixa na história até os minutos finais, aceitavel, pois ainda pode ser trabalhada em momentos vindouros e a história que está sendo contada não acabou, assim a presença dele se torna um recurso para impulsionar e não encerrar a história.

E assim o que podemos dizer dessa primeira temporada da série Loki é que ela cumpre muito bem o seu papel dentro do universo que a Marvel vem construindo, com personagens muito carismáticos e uma trama que se desenvolve prendendo sua atenção, mesmo que ela não apresenta nada de inovador, ela faz o necessário para ser querida e traz camadas a mais para seu  protagonista, além de ser o prenuncio da provável próxima grande ameaça dessa nova fase Marvel. Eu recomendo a série a todos que procuram um bom entretenimento. 

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